domingo, 27 de dezembro de 2009

Gerânio [Pra Ela]



Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente

Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus
E lava os cabelos com shampoos diferentes

Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer
Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga

Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema

Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda


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Então, meus amigos... Como foi o natal de vocês? Espero que tenha sido maravilhoso pra cada um. O meu foi bem bacana, fora o ressaca que durou um dia e meio. kkk!!

Faltam poucos dias pra 2010 e eu quero novamente desejar muita paz, amor e carinho no coração de cada um de vocês.

2009 foi um ótimo ano onde partilhei momentos memoráveis com cada amigo aqui na blogosfera. Que venha 2010 e que essa partilha de histórias, sentimentos e experiências continue.

Com certeza vai ser um ano de muitas novidades pra cada um de nós, queira Deus que sejam boníssimas novidades. =D

O Lírico vai dar uma pausa, mas retorno em breve aos braços de vocês.

Um beijaaaaço no coração de cada anjo aqui conquistado, que são vocês. Feliz 2010.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Mulheres Reais Fashion Show [Quem foi que disse que o mundo é das Barbies???]

De volta pra mais uma postagem semanal, e não venho sozinho! Venho com um time "peso pesado" no quesito beleza, sensualidade, ousadia e atitude.
Já faz um tempo que as modelos Plus size vêm fazendo sucesso sendo fotografadas em ensaios sensuais. Elas estão a todo vapor destilando todo sexy appeal que toda mulher, magra ou gordinha possuem.

A conquista desse espaço não fica só em meras fotos, as sexy fat ganharam esse ano uma semana de moda exclusiva em Nova York denominada: Full Figures Fashion Week. E a coisa também ferve em SP com o Mulheres Reais Fashion Show.

São lindas, belíssimas e não perdem pras top's magérrimas e nem pras bionic girls [como gosto de chamar as gostosudas que parecem exterminadoras do futuro].


Essas fotos foram feitas pra um calendário e eu as encontrei no site
Bolsa de mulher

Já disse aqui da minha queda [precipício, pra falar a verdade] por ruivas, e agora confesso a vocês a minha tara por gordinhas. Desculpem a indelicadeza. rs

Abaixo, mais algumas fotos desse ensaio megaultrasuper sensual
.








quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O amor dos bobos



É, o título pode parecer uma afronta - ainda mais depois do "quase" desabafo da postagem anterior -, mas não é. É a afirmação de uma pessoa que ama (esse que vos fala), de menos ou, como diz uma linda amiga, uma pessoa que ama equilibradamente, na medida certa. E por falar em equilíbrio, amar exige de nós a destreza dos malabaristas pimpões de circo. Mas, ao invés de pinos, bolas y otras cositas, nós equilibramos as reações sentimentais.

Por mais que se tente, nós nunca conseguimos disfarçar o chapéu de bobo da corte que usamos quando estamos amando. Você se descontrola um pouquinho e começa a falar consigo mesmo: "num viaja cara! Ela vai te achar um trouxa". As mulheres são as piores pra disfarçar o tal do chapeuzinho: A dancinha de felicidade quando o cara tá distraído. Aí o eleito vira de supetão e pega a mocinha agitando o cabelinho e sacudindo as mãozinhas junto com a amiga. Engraçado é a cara lavada e despudorada, como se elas não tivessem feito nada. Nós damos uma de patetas e fingimos que acreditamos (alguns outros acreditam), mas o lance era chiliquinho feliz com as amigas mesmo.


Tem gente que acha essa coisa toda uma infantilidade. E não! Quando amo (mesmo que equilibradamente) sou tomado pelo bobo da corte. Nós que amamos sempre vamos vestir, não só o chapéu, mas tamém a fantasia completa do bobo. Seremos infantis e sonhadores. Quem é o ser que ama sem uma ponta de infantilidade? Quando falo de infantilidade não estou me referindo a inexperiência. Viramos crianças quando amamos, sorrimos pro nada... Até teto ou parede nos fazem rir na mais perfeita graça das crianças quando estamos enamorados.
Os que amam serão sempre sonhadores. Estão pecando por isso? Pois me atrevo a dizer que o mundo não seria mundo se um indivíduo não sonhasse.
Ser infantil, bobo, sonhador e qualquer outra coisa que o amor nos faça ser, são qualidades que só aqueles que amam podem ter.

Os imcapazes debocham, nos maltratam. Escarnecem se achamdo os bam, bam, bans dos relacionamentos amorosos. Sabe qual é a verdade? No mais profundo do seu âmago eles nos invejam. Suas repúdias ao nosso "besteirol amoroso" são a mais pura manifestação da incapacidade de sorrir, de terem uma história pra contar (mesmo que seja triste o seu fim). Quem não tem história pra contar, seja lá qual for ela, é desprovido de alma, pois não viveu um nada se quer. São secos, não sorriem e tão pouco farão alguém sorrir.

Uso a maquiagem da infantilidade, coloco o nariz de palhaço e o chapel do bobo sonhador.
Se o Pierrot apixonado, chora pelo amor da terrível Colombina, tenho eu total direito de amar só como os bobos amam: sorrindo e fazendo sorrir.



Gente, ando um pouco atrapalhado com as visitas que faço a vocês. A conexão - que já era difícil - está pior do que antes, me fazendo ter dificuldades pra acessar. Antes de escrever essa postagem escrevi uma de despedida, pois sinto-me um pouco envergonhado de receber as vistas e comentários de vocês e não poder retribuí-las como fazia regularmente. O coração ficou apertedo e não tive coragem de postar o adeus que daria a vocês, pois todos me fariam - certamente - muita falta.
Espero que seja um problema que eu resolva logo. Peço desculpas.

Beijo a todos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Desilusão...


Não importa onde, quando ou como... Ela sempre aparece sem ser convidada.
Entra de supetão
como um grande fanfarrão que assopra o seu castelo de cartas tão cuidadosamente erguido.

Um amigo meu acaba de passar por uma desilusão recente e está mal do coração. Levou um fora da namorada. Esse amigo é um cara bacana, sério, sensível e romântico. Conversamos algumas vezes sobre o assunto e o cara está mal. Na pior total. Tentei levantar algumas vezes o moral dele, mas parece ser irremediável. Pelo menos por enquanto.

Desilusões assim eu já sofri aos montes. Sei tudo o que ele sente agora. Falta o chão, as coisas perdem um pouco o sentido e o sono não vem. Penso cá com meus botões... Qual é o peso da desilusão no coração de um homem? É uma pergunta de difícil resposta, até pelo motivo de ser um pouco desigual dizer que no coração de um homem pesa mais do que no coração de uma mulher. Mas de uma coisa eu tenho certeza... A desilusão castra o homem. Pelo menos em seus sentimentos. Nos sentimos impotentes diante da dor que rasga de dentro pra fora e depois que cada desilusão vai cicatrizando, esse processo ocorre também de dentro pra fora criando uma casca que impede um novo sentimento aflorado de se tornar externo.


Vejo meu amigo dizer coisas das quais eu disse em tempos atrás e acabei me tornando em algumas delas.

O que as mulheres querem? O que elas esperam dos homens? A pergunta parece ser meio suicida, uma vez que a maioria dos meus amigos/leitores são mulheres [por favor, não me comam vivo... rsrs]. Eu vejo um jogo confuso nisso tudo. Se o cara é bacana, dá atenção e faz uma série de coisas que é necessária pra agradar e conquistar uma mulher - não por obrigação, mas por amá-la -, depois de um tempo eleita vai embora deixando-o sem lenço e sem documento (é o caso do meu amigo). Em outros casos, o cara é um bruta montes que é feliz num relacionamento onde a eleita está aos seus pés.

Tá! É bem verdade que parece uma desculpa piegas pra justificar a cafajestice da maioria dos homens. Mas não é.


Os homens estão ficando cada vez mais
práticos (essa palavra me dói) pra não se machucarem mais. Pode parecer piada, mas existe uma dor sem tamanho por trás das lágrimas de um homem e isso é capaz de transforma-los.
Eu engrosso esse coro (não sei até quando). Uma amiga me pergunta se eu vou fazer parte da associação de homens que amam demais. Eu respondo com triteza: Não, dos que amam de menos.