quarta-feira, 4 de março de 2009


Seu Nome
Seu E-Mail
Assunto
Mensagem
Verificação de Imagem
captcha
Por favor, digite os caracteres que vê na imagem:
[ Mudar Imagem ] [ What's This? ]
   

domingo, 1 de março de 2009

Manhã de sol, balões no céu e um pouco de lembraça infantil.


Manhã de domingo, 06h e 40 min., meus olhos abriram e lembrei que havia prometido uma corrida para a manutenção da saúde corporal.
Geralmente, quando corro – isso, quase todos os dias -, faço-o na academia. É impressionante o efeito psicológico que uma corrida ao ar livre provoca em seu corpo... É um mix de variação de tempo e distância enlouquecedores.

Fazia tempo que eu não reparava numa manhã calma de domingo. Céu literalmente azul, o sol reinando soberano, algumas pessoas indo curtir uma praia, outras indo à igreja... Tudo num ritmo cadenciado, do jeito que a manhã pedia.


Logo após minha suada, cansativa, mas benéfica corrida, nada melhor que uma ducha refrescante. Tomei-a ali mesmo no quintal. Olhei pro céu- que estava em um tom azulado absoluto – e vi balões... Quanto tempo não os via lá em cima. Me fez lembrar épocas de uma infância simples, quando minha mãe nos acordava pra tomar o café de domingo. Ela sempre cantava: “hoje é domingo, pé de cachimbo...” O café era tão saboroso. O pão recheado de manteiga – disse manteiga, não margarina – que o deixava com um sabor de queijo.


Quando ouvíamos o barulho dos fogos, corríamos para fora para ver aqueles enormes balões em forma de piões, com bandeiras enormes... Minha avó ainda estava entre nós. Uma velha sábia. Adorava seus contos, suas histórias quando faltava luz, era nossa distração numa roda à luz de velas.
Doces tempos que ficarão na lembrança, no coração e sempre que eu quiser, poderão voltar.