1- Tem algum (ou mais de um) blog que te ajudou a blogar quando iniciou (dicas, recepitividade, incentivos)?
Pra ser sincero, não. O meu incentivo veio de uma pessoa totalmente fora da blogosfera.
Eu sempre senti vontade de ter um página pra escrever as ideias que surgiam e descobri que um blog seria a melhor forma de se fazer isso.
Comentei o fato com uma amiga que já tinha lido algumas coisas minhas e o incentivo final veio dela.
O nome "Lírico", no princípio, era só não deixar o título em branco enquanto o blog recebia as postagens, mas logo vi que o nome pegaria muito bem pra proposta dos posts.
2- Qual foi sua fonte inspiradora?
Eu sempre gostei de ler os colunistas de jornais e revistas. Martha Medeiros, Claudia Cecília, Miguel Falabella, Paulo Coelho, Tony Belloto... Entre outros que eu acompanhava e acompanho.
O desejo e inspiração partem daí.
3-Blogar é muito gratificante quando?
Ahh, Quando vejo a boa recepitividade por parte de meus amigos/leitores com aquilo que escrevo, pela força e amizade - apesar de estarmos distantes - dedicadas. Vejo que as pessoas são muito verdadeiras e educadas naquilo que comentam sobre as postagens que faço e isso me dá uma satisfação enorme... Leio cada comentário com um sorrisão no rosto. Fico muito feliz mesmo.
4- Quanto tempo você dedica ao seu blog? Em que horário você gosta de blogar?
Olha... Pra dizer a verdade, eu gostaria de dedicar muito mais do meu tempo, mas as responsabilidades comem bastante do tempo que eu queria dedicar.
Eu não tenho um horário certo pra blogar, aproveito brechas que o tempo me dá, e quando surge uma ideia, ela vem direto pra cá. Mas normalmente o horário que eu blogo é à noite.
5- O mundo da blogosfera seria melhor "se":
Não tivesse os babacas mal educados e os plagiadores... No mais, é uma maravilha.
6- Seu coração blogueiro não se engana quando (referente a outro blog e blogueiro):
Não me engano quanto ao caráter verdadeiro das pessoas que encontro aqui.
Todos os amigos e amigas que fiz aqui são deliciosamente verdadeiros. São pessoas que lidam com letras e estão aqui pra falar daquilo que habita dentro de suas almas, e quando se fala de colocar no papel, ou aqui, aquilo que se sente na alma, não tem como ser de outro jeito... O que é ruim você sente logo de cara e a luz que sai das almas boas se relaciona com a luz que sai da sua alma... Mesmo num mundo virtual. Isso é lindo demais.
Quem me enviou essa breve, mas doce conversa foi a Elaine do blog (Um pouco de mim ), e eu queria indicar algumas pessoas também. São elas: Gemária Sampaio (Chá das Cinco ), Sandra Andrade (Curiosa ), Adreia (Devaneios do Cotidiano ), Vana (EMAGRECENDO NA TERRA DE BARBIES ) Luci (Querendo saber... ), Diego Borges (Desventuras de um Docente ! ) e meu amigão Marconi França (Deus cuida de mim ).
domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Explicações a dar
Olá meus amigos. Ando um pouco sumido e senti a necessidade - na verdade, senti a obrigação - de explicar o motivo a vocês.
Não sei o que está acontecendo esses dias com meu pc, mas a net está mais lenta do que de costume e a falta de tempo [isso tem me desanimado bastante] tem me boicotado muito.
Tenho me esforçado muito pra visitar todos vocês, o processo está lento e sei bem disso, é que muitas das vezes ocorre uma taravada no sistema e isso me deixa um tanto inutilizado. Mas as visitas serão feitas, isso é certo.
Agradeço o carinho e compreenção de todos vocês.
Tenham uma ótima noite de sábado e um domingo maravilhoso.
Beijo a todos.
Não sei o que está acontecendo esses dias com meu pc, mas a net está mais lenta do que de costume e a falta de tempo [isso tem me desanimado bastante] tem me boicotado muito.
Tenho me esforçado muito pra visitar todos vocês, o processo está lento e sei bem disso, é que muitas das vezes ocorre uma taravada no sistema e isso me deixa um tanto inutilizado. Mas as visitas serão feitas, isso é certo.
Agradeço o carinho e compreenção de todos vocês.
Tenham uma ótima noite de sábado e um domingo maravilhoso.
Beijo a todos.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Faxina: tarefa de mulherzinha é uma ova! [quem faz, sabe como é]

Começo esse post com uma pergunta: Quem foi que disse que faxina é tarefa pra mulherzinha?
Eu separei alguns finais de semana pra dar uma geral na cozinha aqui de casa.
Eu, particularmente, vejo a cozinha como um lugar que deve ser simples e básico na casa. O problema é fazer isso entrar na cabeça de minha mãe.
Ela adora esses potes de conserva. Ela compra tantos, até parece que vamos armazenar suprimentos para um pelotão do exército.
Quando faço algumas das tarefas domésticas aqui em casa, parece uma coisa de louco. Minha mãe levanta da cama e não entende nada, pois geladeira e fogão foram movidos para a sala, os armários da cozinha são tirados das paredes (em determinados espaços de meses, faço isso) e são levados pra varanda, e lá estou eu, com a torneira aberta, baldes, esponja, sabão, desengordurante... Levo a sério a frase “faxina pesada”.
Lembro de quando eu era pequeno, minha mãe era dona de um salão de beleza nas proximidades de minha casa [depois ela começou a atender em casa] e passava a maior parte do tempo fora dela. Ficávamos eu, minha avó e minha irmã.
Eu e minha irmã dividíamos as tarefas da casa.
Minha mãe sempre dizia: “Homens que ajudam no serviço da casa, não ficam menos homens”. Concordo e vou além, esse tipo de coisa dignifica e faz o homem aprender a ter mais respeito e prezar por limpeza.
Perdi as contas de quantas vezes eu encerava [de joelhos no chão e com as mãos machadas de vermelho por causa da cera] o chão dos quartos e da sala, todo o sábado. Não desmunhequei por conta disso.
Tarefas domésticas não têm sexo.
Coisa de “mulherzinha” é uma ova! Fazer esse tipo de serviço e muito hard e, mulher que faz faxina é muito mais cabra-macho que muito valentão por aí.
Sempre gostei de ajudar nesse tipo de serviço e como minha mãe não pode fazer mais tantos esforços, os sábados de limpeza são meus [uma irmã casada, a outra não é tão boa na limpeza].
Ainda existem caras que dizem que esse tipo de serviço é pra “mulherzinhas”, mas eu fico vendo e imaginando a vida de uma dona-de-casa[sem considerar o fato dela trabalhar fora]: levanta cedo, apronta o café das crianças, leva as crianças pra escola, volta pra arrumar os quartos, sala, cozinha e banheiro, passa, enxuga, torce... Sobe escada, desce escada, arreda móveis e eletrodomésticos, faz almoço (as crianças já chegaram e querem comer), divide a atenção entre, dar almoço pras crianças, almoçar (ela também é filha de Deus) e pendurar as roupas na corda... Depois de toda essa correria, ainda tem que estar disposta a atender as necessidades do marido (“Amor, traz umas cervejinhas pra mim? Vou assistir a rodada do brasileirão”) que entra e vai deixando as roupas espalhadas pela casa e nem pergunta como foi o dia (ultracorrido) da coitada.
Afirmo certamente que minha esposa não irá padecer deste problema (rs).
Faço faxina sim, e isso não minimiza o homem que sou.
Tarefas domésticas não têm sexo, mas também não são pra qualquer um (ou uma).
Falei!!!
Eu, particularmente, vejo a cozinha como um lugar que deve ser simples e básico na casa. O problema é fazer isso entrar na cabeça de minha mãe.
Ela adora esses potes de conserva. Ela compra tantos, até parece que vamos armazenar suprimentos para um pelotão do exército.
Quando faço algumas das tarefas domésticas aqui em casa, parece uma coisa de louco. Minha mãe levanta da cama e não entende nada, pois geladeira e fogão foram movidos para a sala, os armários da cozinha são tirados das paredes (em determinados espaços de meses, faço isso) e são levados pra varanda, e lá estou eu, com a torneira aberta, baldes, esponja, sabão, desengordurante... Levo a sério a frase “faxina pesada”.
Lembro de quando eu era pequeno, minha mãe era dona de um salão de beleza nas proximidades de minha casa [depois ela começou a atender em casa] e passava a maior parte do tempo fora dela. Ficávamos eu, minha avó e minha irmã.
Eu e minha irmã dividíamos as tarefas da casa.
Minha mãe sempre dizia: “Homens que ajudam no serviço da casa, não ficam menos homens”. Concordo e vou além, esse tipo de coisa dignifica e faz o homem aprender a ter mais respeito e prezar por limpeza.
Perdi as contas de quantas vezes eu encerava [de joelhos no chão e com as mãos machadas de vermelho por causa da cera] o chão dos quartos e da sala, todo o sábado. Não desmunhequei por conta disso.
Tarefas domésticas não têm sexo.
Coisa de “mulherzinha” é uma ova! Fazer esse tipo de serviço e muito hard e, mulher que faz faxina é muito mais cabra-macho que muito valentão por aí.
Sempre gostei de ajudar nesse tipo de serviço e como minha mãe não pode fazer mais tantos esforços, os sábados de limpeza são meus [uma irmã casada, a outra não é tão boa na limpeza].
Ainda existem caras que dizem que esse tipo de serviço é pra “mulherzinhas”, mas eu fico vendo e imaginando a vida de uma dona-de-casa[sem considerar o fato dela trabalhar fora]: levanta cedo, apronta o café das crianças, leva as crianças pra escola, volta pra arrumar os quartos, sala, cozinha e banheiro, passa, enxuga, torce... Sobe escada, desce escada, arreda móveis e eletrodomésticos, faz almoço (as crianças já chegaram e querem comer), divide a atenção entre, dar almoço pras crianças, almoçar (ela também é filha de Deus) e pendurar as roupas na corda... Depois de toda essa correria, ainda tem que estar disposta a atender as necessidades do marido (“Amor, traz umas cervejinhas pra mim? Vou assistir a rodada do brasileirão”) que entra e vai deixando as roupas espalhadas pela casa e nem pergunta como foi o dia (ultracorrido) da coitada.
Afirmo certamente que minha esposa não irá padecer deste problema (rs).
Faço faxina sim, e isso não minimiza o homem que sou.
Tarefas domésticas não têm sexo, mas também não são pra qualquer um (ou uma).
Falei!!!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Unpluged...

Não é novidade e também não impressiona mais ninguém, mas as programações televisivas me irritam tanto que parece que fico surpreso com tanta boçalidade exibida em horário nobre.
Gente, eu sinto uma raiva dessas produções água-com-açúcar pra prender a atenção de pré-adolescentes: Malhação, Geral.com (exibiram durante uma semana pra ver se dava audiência. Provavelmente entrará no lugar de Malhação.)
Depois de High School Musical, todas as produções voltadas pra esse determinado público é sempre a mesma coisa: Uma garota bonita, porém, de origem humilde que possui um talento nato de cantar, dançar ou tocar algum instrumento, se apaixona pelo carinha belo e descolado da escola. Ele é um exímio atleta, com cabelos caídos nos olhos, só anda nas festas mais badaladas e possui amigos de estilo exótico. Em contra partida [pra melar o possível romance dos pombinhos], tem a adolescente loira má e megera que sempre vem acompanhada de uma fiel escudeira que é mais burra que uma porta e exerce toda sorte de planos maléficos pra separar o casalzinho perfeito.
Urgh! Isso me dá nos nervos, mas tenho que admitir que isso vende.
Um dia desses, eu estava assistindo a rede Record. Era fim de tarde e estava começando um daqueles talk shows [acredito que seja definido dessa forma] que atende pela alcunha de: Geraldo Brasil. Começa o programa, tem toda aquela festa com a platéia, o apresentador animadíssimo [estreara há pouco], e rapidamente ele fala do, digamos, cardápio de apresentações e chama logo uma matéria que, segundo ele mesmo disse, era interessantíssima.
A apresentação: Em alguma rua de S. Paulo a produção do programa montou um mini cenário com a logo do programa. Neste mini cenário havia uma mesa, seguida de uma cadeira e em cima da mesa um prato. A missão que seria dada aos transeuntes que perambulavam por esta rua consistia em comer cinco fatias de queijo tipo mozzarella em 30seg.
Bem, eu fiquei tentando descobrir [sem cinismo algum] o que havia de tão interessante em ver pessoas sentadas diante das câmeras pra mastigar e engolir cinco fatias de mozzarella em 30seg. Foi de uma utilidade CO- LOS-SAL!
Certa vez, na rede TV, eu não me lembro o programa [provavelmente foi o da Luciana Gimenez], mas estava sendo exibida uma matéria onde um homem iria bater o recorde mundial de canudos na boca. Ele estava na rua e o repórter acompanhou toda a sua sensacional saga pra colocar os 152 canudos na boca. Todos os que estavam no Studio de gravação vibravam feito loucos, e só faltava um canudo para que fosse quebrado o recorde mundial. O repórter estava de posse do último canudo e o introduziu no meio dos outros 152 e o recorde foi batido. FESTA total, só faltou o hino nacional.
Os convidados do programa exultavam de alegria e felicidade, pois o Brasil é o único país que tem um homem capaz de colocar 153 canudos na boca. Palmas senhores, palmas. O Brasil foi ascendido ao topo do nirvana mundial.
Faça-me o favor!
Uma pequena lista daquilo que poderia ser desplugado: Domingão do Faustão, A Turma do Didi, Malhação, Hoje em Dia, Márcia, Casos de Família, Geraldo Brasil, Super Pop, Vala à Pena Ver de Novo, A Fazenda, Big Brother, No Limite, as novelas do SBT, as da globo também, Programa do Ratinho, Domingo Legal... Esqueci alguma coisa?
Gente, eu sinto uma raiva dessas produções água-com-açúcar pra prender a atenção de pré-adolescentes: Malhação, Geral.com (exibiram durante uma semana pra ver se dava audiência. Provavelmente entrará no lugar de Malhação.)
Depois de High School Musical, todas as produções voltadas pra esse determinado público é sempre a mesma coisa: Uma garota bonita, porém, de origem humilde que possui um talento nato de cantar, dançar ou tocar algum instrumento, se apaixona pelo carinha belo e descolado da escola. Ele é um exímio atleta, com cabelos caídos nos olhos, só anda nas festas mais badaladas e possui amigos de estilo exótico. Em contra partida [pra melar o possível romance dos pombinhos], tem a adolescente loira má e megera que sempre vem acompanhada de uma fiel escudeira que é mais burra que uma porta e exerce toda sorte de planos maléficos pra separar o casalzinho perfeito.
Urgh! Isso me dá nos nervos, mas tenho que admitir que isso vende.
Um dia desses, eu estava assistindo a rede Record. Era fim de tarde e estava começando um daqueles talk shows [acredito que seja definido dessa forma] que atende pela alcunha de: Geraldo Brasil. Começa o programa, tem toda aquela festa com a platéia, o apresentador animadíssimo [estreara há pouco], e rapidamente ele fala do, digamos, cardápio de apresentações e chama logo uma matéria que, segundo ele mesmo disse, era interessantíssima.
A apresentação: Em alguma rua de S. Paulo a produção do programa montou um mini cenário com a logo do programa. Neste mini cenário havia uma mesa, seguida de uma cadeira e em cima da mesa um prato. A missão que seria dada aos transeuntes que perambulavam por esta rua consistia em comer cinco fatias de queijo tipo mozzarella em 30seg.
Bem, eu fiquei tentando descobrir [sem cinismo algum] o que havia de tão interessante em ver pessoas sentadas diante das câmeras pra mastigar e engolir cinco fatias de mozzarella em 30seg. Foi de uma utilidade CO- LOS-SAL!
Certa vez, na rede TV, eu não me lembro o programa [provavelmente foi o da Luciana Gimenez], mas estava sendo exibida uma matéria onde um homem iria bater o recorde mundial de canudos na boca. Ele estava na rua e o repórter acompanhou toda a sua sensacional saga pra colocar os 152 canudos na boca. Todos os que estavam no Studio de gravação vibravam feito loucos, e só faltava um canudo para que fosse quebrado o recorde mundial. O repórter estava de posse do último canudo e o introduziu no meio dos outros 152 e o recorde foi batido. FESTA total, só faltou o hino nacional.
Os convidados do programa exultavam de alegria e felicidade, pois o Brasil é o único país que tem um homem capaz de colocar 153 canudos na boca. Palmas senhores, palmas. O Brasil foi ascendido ao topo do nirvana mundial.
Faça-me o favor!
Uma pequena lista daquilo que poderia ser desplugado: Domingão do Faustão, A Turma do Didi, Malhação, Hoje em Dia, Márcia, Casos de Família, Geraldo Brasil, Super Pop, Vala à Pena Ver de Novo, A Fazenda, Big Brother, No Limite, as novelas do SBT, as da globo também, Programa do Ratinho, Domingo Legal... Esqueci alguma coisa?
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O pássaro...

Um pássaro sublime adentrou voando pela minha janela.
Antes ele só sobrevoava por perto com suas asas de cores multicoloridas e prateadas, mas hoje ele veio enfeitar o meu quintal e os meus jardins.
Foi-se ao entardecer. Foi uma longa e triste noite imaginando não mais o ver.
Pela manhã ele retorna e volta a alegrar o ambiente com suas belas asas e vôos graciosos.
O fim de tarde se aproxima e, temendo sua partida, aprisiono-o em uma gaiola para que minhas noites se juntem a alegria de meus dias em sua presença.
Dias se tornam semanas, semanas de saciável felicidade para mim.
As semanas se tornam meses, meses de angustia ao fundo de uma gaiola apertada para o pássaro.
Eu pergunto:
- Por que está triste? Suas asas estão murchas como flores sem vida e suas cores desbotam. Não me tornei um bom dono para ti? Não te dei eu abrigo e o melhor alimento?
O pássaro diz:
-Não sou um pássaro comum. Eu sou o amor! Não possuo dono e nem endereço! Minhas belas cores e o vigor de minhas asas caminham juntamente com minha liberdade.
Eu digo:
- Mas voaste até mim! Vieste ao meu encontro entrando por minha janela e enchendo meus jardins de alegria.
O pássaro:
- Estavam tristes e opacos os teus belos jardins. Vim para trazer cores e alegrias às tuas flores, à tua vida. Não pertenço a ti e nem você a mim.
Eu:
- Tenho medo de te soltar e nunca mais te ver.
O pássaro:
- Se me aprisionas, impede-me de realizar meu ofício... Impede de espalhar-me em outras pessoas e em ti. Preciso estar livre. Liberte-me e verás que retornarei para ti.
Libertei-o e ele voou alto, bem alto colorindo as janelas e sacadas que estavam grises.
Fiquei dias sem vê-lo e isso elevava minha inquietação, mas estava feliz por deixá-lo livre para voar.
Em uma manhã nublada, onde tudo parece ser um pouco mais down, eu caminhava pela calçada concentrado em minha distração. Esbarrei em uma linda mulher e disse:
-Oi! Desculpe-me, estava um pouco distraído.
Ela:
- Não precisa se desculpar. Já reparou que o amor acontece em um simples momento de distração?
Olhei-a fixamente e em seguida olhei para o alto e vi que o pássaro que havia adentrado por minha janela sobrevoava por sobre nossas cabeças. Eu sorri e ela disse:
- Este pássaro lindo um dia entrou pela minha janela.
Eu:
- Pela minha também.
Olhamo-nos e o amor aconteceu.
Um ótimo e amoroso final de semana pra todos vocês.
Antes ele só sobrevoava por perto com suas asas de cores multicoloridas e prateadas, mas hoje ele veio enfeitar o meu quintal e os meus jardins.
Foi-se ao entardecer. Foi uma longa e triste noite imaginando não mais o ver.
Pela manhã ele retorna e volta a alegrar o ambiente com suas belas asas e vôos graciosos.
O fim de tarde se aproxima e, temendo sua partida, aprisiono-o em uma gaiola para que minhas noites se juntem a alegria de meus dias em sua presença.
Dias se tornam semanas, semanas de saciável felicidade para mim.
As semanas se tornam meses, meses de angustia ao fundo de uma gaiola apertada para o pássaro.
Eu pergunto:
- Por que está triste? Suas asas estão murchas como flores sem vida e suas cores desbotam. Não me tornei um bom dono para ti? Não te dei eu abrigo e o melhor alimento?
O pássaro diz:
-Não sou um pássaro comum. Eu sou o amor! Não possuo dono e nem endereço! Minhas belas cores e o vigor de minhas asas caminham juntamente com minha liberdade.
Eu digo:
- Mas voaste até mim! Vieste ao meu encontro entrando por minha janela e enchendo meus jardins de alegria.
O pássaro:
- Estavam tristes e opacos os teus belos jardins. Vim para trazer cores e alegrias às tuas flores, à tua vida. Não pertenço a ti e nem você a mim.
Eu:
- Tenho medo de te soltar e nunca mais te ver.
O pássaro:
- Se me aprisionas, impede-me de realizar meu ofício... Impede de espalhar-me em outras pessoas e em ti. Preciso estar livre. Liberte-me e verás que retornarei para ti.
Libertei-o e ele voou alto, bem alto colorindo as janelas e sacadas que estavam grises.
Fiquei dias sem vê-lo e isso elevava minha inquietação, mas estava feliz por deixá-lo livre para voar.
Em uma manhã nublada, onde tudo parece ser um pouco mais down, eu caminhava pela calçada concentrado em minha distração. Esbarrei em uma linda mulher e disse:
-Oi! Desculpe-me, estava um pouco distraído.
Ela:
- Não precisa se desculpar. Já reparou que o amor acontece em um simples momento de distração?
Olhei-a fixamente e em seguida olhei para o alto e vi que o pássaro que havia adentrado por minha janela sobrevoava por sobre nossas cabeças. Eu sorri e ela disse:
- Este pássaro lindo um dia entrou pela minha janela.
Eu:
- Pela minha também.
Olhamo-nos e o amor aconteceu.
Um ótimo e amoroso final de semana pra todos vocês.
Um beijo enorme.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Uma boa vida em família [completando o post anterior]...

Novamente a Aninha me alertando.
Em seu comentário, sobre a postagem abaixo, ela disse: “Eu acho que o mais fácil e simples é começarmos com pequenos gestos e atitudes para com os nossos familiares e amigos.Conheço um punhado de pessoas que fazem bem a estranhos e maltratam seus familiares, pai e mãe, irmãos... tampouco acho isso justo ou certo.Você não concorda?”
Concordo Ana. Totalmente!
Em seu comentário, sobre a postagem abaixo, ela disse: “Eu acho que o mais fácil e simples é começarmos com pequenos gestos e atitudes para com os nossos familiares e amigos.Conheço um punhado de pessoas que fazem bem a estranhos e maltratam seus familiares, pai e mãe, irmãos... tampouco acho isso justo ou certo.Você não concorda?”
Concordo Ana. Totalmente!
Estava tão na vibe, que acabei me esquecendo de falar sobre uma atitude primordial para viver uma boa vida, que é: TER UMA BOA VIDA EM FAMÍLIA.
É fato que os conceitos familiares prosseguem em total inversão de sentidos. Há algumas décadas atrás, a família era retratada como algo extremamente importe na vida de qualquer ser humano. Tudo o que víamos referente a uma família, como fotos em jantar, toda a família reunida à mesa, tinha aquele costume de esperar o pai e a mãe se assentarem e depois da prece, todos comiam e bebiam em uma perfeita harmonia familiar.
Falo de costumes básicos, como o respeito direcionado a pai e mãe, avós, aos irmãos... Costumes estes que estão cada vez mais obliterados na vida comunal em família.
Uma boa condição de uma vida saudável e bem vivida advém de um âmbito familiar relacional, ou seja, de bom relacionamento familiar.
Isso tudo engloba também os amigos, que são uma extensão da nossa família (o mais íntimos, claro!).
Família sempre foi e sempre será a base pra uma vida bem vivida.
Toda benfeitoria e compaixão com os alheios, não passarão de trapos de imundícia se não há um bom relacionamento familiar.
Uma boa vivência começa dentro de nossa própria casa.
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Ex: cap20 v12”
É fato que os conceitos familiares prosseguem em total inversão de sentidos. Há algumas décadas atrás, a família era retratada como algo extremamente importe na vida de qualquer ser humano. Tudo o que víamos referente a uma família, como fotos em jantar, toda a família reunida à mesa, tinha aquele costume de esperar o pai e a mãe se assentarem e depois da prece, todos comiam e bebiam em uma perfeita harmonia familiar.
Falo de costumes básicos, como o respeito direcionado a pai e mãe, avós, aos irmãos... Costumes estes que estão cada vez mais obliterados na vida comunal em família.
Uma boa condição de uma vida saudável e bem vivida advém de um âmbito familiar relacional, ou seja, de bom relacionamento familiar.
Isso tudo engloba também os amigos, que são uma extensão da nossa família (o mais íntimos, claro!).
Família sempre foi e sempre será a base pra uma vida bem vivida.
Toda benfeitoria e compaixão com os alheios, não passarão de trapos de imundícia se não há um bom relacionamento familiar.
Uma boa vivência começa dentro de nossa própria casa.
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Ex: cap20 v12”
Vida. aproveite bem (se possível, em coletividade)

Hoje eu li um post muitíssimo interessante no blog da amiga, Aninha Leme (beijo pra você, lindona =D), que falava sobre O tempo , e a postagem dela me inspirou muito pra escrever esta aqui.
Aproveitar bem a vida... Este tem sido meu pensamento faz alguns anos.
Ficamos o tempo todo nos atolando em coisas que nos roubam a atenção, reclamamos de todas as situações e acabamos nos esquecendo de viver. Viver cada segundo de uma maneira nova e inusitada.
Então, qual seria a proposta? Sei lá! Tudo sempre tem um começo, e, nessa vida coberta de rotinas do tipo: casa/trabalho, trabalho/faculdade e faculdade/casa, a vida perde um pouco do seu brilho. Um salvo conduto para as saídas com amigos pra um bar.
Mas aproveitar bem a vida, quase sempre está relacionado em gastar dinheiro indo às festas super badaladas, viagens e afins.
Viajar é tudo de bom. Conhecer novos lugares novas culturas, novas pessoas... Mas eu estava pensando em adicionar uma rotina (no meio de tantas outras) mais simples, como: bater papo com idosos em asilos. Sempre tive vontade de conhecer um ex-combatente da 2ª grande guerra, ou talvez uma vecchia signora com contos apaixonantes de um romance inesquecível.
Gastamos tempo demais querendo aproveitar a vida pra nós mesmos e esquecemos que podemos aproveitar a vida acrescentando a vida de alguém e sendo acrescido por ela também.
Lembro quando eu saía com um grupo pra entregar quentinhas pra moradores de rua á noite. A primeira vez foi uma experiência que não dá pra esquecer. São pessoas que passaram por tantas coisas na vida, com tantas histórias pra contar... O que leva um cara como eu, gozando de toda juventude, podendo estar se divertindo em boates e festas, escolher aquela noite, aquela madrugada pra entregar quentinhas e dedicar um pouco de atenção a mendigos?
Não posso oferecer-lhes uma casa nova, um emprego ou outras coisas que viessem a mudar totalmente a realidade de pessoas assim, mas sei que posso oferecer um banho, roupas limpas, boa comida e um pouco de atenção.
Não quero passar uma ideia de ser politicamente correto, até por que deixo a desejar em muitas coisas, mas acredito que esse tipo de pensamento está em todas as pessoas que tem o mínimo de consciência humanitária.
Perdoem-me se o texto parece um pouco hipócrita, eu também ando atolado nas minhas responsabilidades, nos desejos e ânsias de minhas conquistas... É a rotina que herdamos por causa desse mundo altamente competitivo, mas sei que este é o desejo dentro de muitas pessoas... Aproveitar bem a vida fazendo um bem maior na vida de outras pessoas.
A vida tem um sentido bem maior do que imaginamos.
Ficamos o tempo todo nos atolando em coisas que nos roubam a atenção, reclamamos de todas as situações e acabamos nos esquecendo de viver. Viver cada segundo de uma maneira nova e inusitada.
Então, qual seria a proposta? Sei lá! Tudo sempre tem um começo, e, nessa vida coberta de rotinas do tipo: casa/trabalho, trabalho/faculdade e faculdade/casa, a vida perde um pouco do seu brilho. Um salvo conduto para as saídas com amigos pra um bar.
Mas aproveitar bem a vida, quase sempre está relacionado em gastar dinheiro indo às festas super badaladas, viagens e afins.
Viajar é tudo de bom. Conhecer novos lugares novas culturas, novas pessoas... Mas eu estava pensando em adicionar uma rotina (no meio de tantas outras) mais simples, como: bater papo com idosos em asilos. Sempre tive vontade de conhecer um ex-combatente da 2ª grande guerra, ou talvez uma vecchia signora com contos apaixonantes de um romance inesquecível.
Gastamos tempo demais querendo aproveitar a vida pra nós mesmos e esquecemos que podemos aproveitar a vida acrescentando a vida de alguém e sendo acrescido por ela também.
Lembro quando eu saía com um grupo pra entregar quentinhas pra moradores de rua á noite. A primeira vez foi uma experiência que não dá pra esquecer. São pessoas que passaram por tantas coisas na vida, com tantas histórias pra contar... O que leva um cara como eu, gozando de toda juventude, podendo estar se divertindo em boates e festas, escolher aquela noite, aquela madrugada pra entregar quentinhas e dedicar um pouco de atenção a mendigos?
Não posso oferecer-lhes uma casa nova, um emprego ou outras coisas que viessem a mudar totalmente a realidade de pessoas assim, mas sei que posso oferecer um banho, roupas limpas, boa comida e um pouco de atenção.
Não quero passar uma ideia de ser politicamente correto, até por que deixo a desejar em muitas coisas, mas acredito que esse tipo de pensamento está em todas as pessoas que tem o mínimo de consciência humanitária.
Perdoem-me se o texto parece um pouco hipócrita, eu também ando atolado nas minhas responsabilidades, nos desejos e ânsias de minhas conquistas... É a rotina que herdamos por causa desse mundo altamente competitivo, mas sei que este é o desejo dentro de muitas pessoas... Aproveitar bem a vida fazendo um bem maior na vida de outras pessoas.
A vida tem um sentido bem maior do que imaginamos.
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