Acordei hoje pela manhã pensando na menina que foi morta na quarta-feira no bairro Vila da Penha [RJ]por uma bala perdida. Ela completava treze anos de idade neste mesmo dia.
Letícia Botelho tinha saído com a mãe pra comprar presentes e enfeites para a sua festa, mas no caminho dela havia um banco, no banco haveria um assalto e trocas de tiro, e um desses tiros encontrou e encerrou – de maneira precoce - a vida da menina.
Esse acontecimento desencadeou em mim um monte de perguntas e pensamentos que ficaram martelando minha cabeça enquanto estava deitado na cama olhando pro teto.
Sempre imaginei que a vida segue uma equação diária que define os acontecimentos durante todo o dia. É como se cada indivíduo representasse uma equação numérica onde a linha do tempo resolve esses números de maneira muito natural, iniciando um ciclo de acontecimentos que a princípio parecem ser aleatórios, mas no fim, eles convergem ocasionando resultados positivos, negativos ou nulos.
Talvez se ela entrasse na loja ou se o ônibus atrasasse um pouco, mas a situação é imprevisível. Nós levantamos pra trabalhar ou simplesmente vamos à padaria pela manhã, vamos ao shopping, até a casa de um amigo, dirigimos, andamos de elevador, caminhamos, corremos... Fazemos essas coisas com tanta naturalidade e não sabemos qual será o final disso tudo ou o que nos aguarda em cada ação terminada.
No caso de Letícia, não haverá pompas nem homenagens colossais. Talvez não se fale tanto pelo fato dela não ter cooperado para o mundo pop ou das artes, mas, viver já não é uma arte? E ela foi privada dessa arte no seu décimo terceiro ato.
Não vamos saber como foi a infância de Letícia e nem como era sua adolescência. Sabemos que a herança que familiares e amigos terão não será milhões de dólares em dívidas ou outros tantos milhões que restaram e sim a dor de ver uma vida ceifada tão precocemente.
Ainda ontem me perguntava. O destino Deus já traçou, ou de repente ELE decide abreviar sua vida? Bj
ResponderExcluirAgora eu já não sei é bom ou não saber com antecedencia o nosso destino, se cada um tem realmente N dias ou se eles são simplesmente interrompidos ...
ResponderExcluiroieeee
ResponderExcluiradoro o seu jeito de escrever.
fico com dó, mas como mamys costuma sempre dizer: " quando a nossa hora chega, não há quem dê jeito"
Não viu a única sobrevivente do desastre aéreo do Air France?
vai entender...
beijos e fiquei com medo de vc ter falado no texto sobre ir à padaria... kkkk
bom findi!
é a vida ....uns com tudo outros com nada ,,
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirQuerido, tenho um selo para você em meu blog; espero que goste.
Mas fique à vontade para não postar caso prefira.
Beijos e fique com Deus.