quarta-feira, 21 de julho de 2010

Para uma grande amiga...


É mais ou menos assim: Ela uma gata, eu um cachorro! Mas isso tudo no melhor sentido da frase [se é que tem como ter um bom sentido. rs].
A amizade começou por aqui e ganhou amplitude. Diz ela que foi meu jeito "malandro","marrento" [acordaaa! sou carioca! rs] "galante" que chamou sua atenção. Pode ser, não vou negar e concordo que tenho essa facilidade de atrair as pessaos. Afinal, sou de escorpião [esa é a parte marrenta qeu ela diz, entenderam? hehe].
Conversas horas a fio durante a madrugada nos aproximaram muito. Em muitas dessas conversas, ela só enxergava o pior lado dela e eu, sempre batendo firme na tecla dizendo ao contrário... e pensava: "um dia ela vai acreditar no que eu digo a seu respeito". Ela é uma chata... rs. Principalmente quando se depreciava. Mas, Quintana disse algo mais ou menos assim: "Existem dois tipos de chatos: Os chatos propriamente ditos e os amigos, que são nossos chatos prediletos." A amo e não mudaria e nem pediria que ela mudasse um ínfimo grão se quer do jeito magnifico que ela tem.
Mas minha grande amiga não é chata pra valer. É de um espírito lindo, que adora um mimo. É forte. Sente com intensidade. É uma mãe que tem um amor lindo pelo filho. Tudo que sofre, me conta, e eu adoro ouví-la. Coisa chata mesmo é o fato de morarmos tão distante. É verdadeiramente um saco! Já tivemos brigas ferrenhas,no maior estilo D.R, mas a amizade e carinho que sentimos um pelo outro superou tudo e sem deixar marcas. Nas conversas online, cantamos músicas que gostamos, falamos de tudo, sem o menor pudor. Quando estou mal, ela me levanta e se estou desistente, me apoia. Quando ela está péssima, sou seu psicólogo [um dia eu mando a conta quilométrica pra você, tá?].
Nossa amizade é assim... Uma coisa mágica com tudo que tem direito: as brigas, os amores.
Ela semrpe sabe tocar, de foma carinhosa, o meu coração.Diz coisas que, antes que palavras saiam de minha boca, essas mesmas palavras se perdem, se consomem diante do carinho que ela me faz. Se eu faço bem a ela? Acredito que o correto seria perguntar se nos fazemos bem. Respondo que nosso relacionamento nos deixa ótimos.
Adoro tudo em você e desejo, mesmo com a vida andando aqui e aí, que nossa amizade seja sempre assim: essa coisa loca e viciante.
Sei que seu coração sabe que esse texto é pra você. Te amo.

Estou atrasado pra postagem do dia do amigo, mas o dia dos amigos pode ter sido ontem, será hoje também, amanhã e assim continuamente. É uma data específica pra celebração desse dia? Sim. Mas amizade é atemporal. Não tem prazo de validade. Tem data do início, mas nunca de término. É infindável, sublime, uma forma do cuidado de Deus.
Se algum homem veio a este mundo e não conquistou amigos, não descobriu o tesouro real da vida.
Agradeço a amizade de cada um de vocês que passam por aqui, lêem um pouco de mim e deixam um pouco de vocês.

FELIZ DIA DO AMIGO A TODOS!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Falando... [pra não perder o costume]

Nossa! Não sei ao certo, mas segundo as contas que fiz aqui, fiquei uns seis meses sem escreve aqui. Parece fácil voltar e se reintegrar, mas não é. Mas fiquei feliz de ter voltado aqui... Sabe aquela satisfação, seja pequena ou grande, que fica dentro de você quando volta a fazer algo que gostava? E essa satisfação vai crescendo e tomando forma de um prazer de reencontro.

E por falar em reencontro, foi ótimo voltar a visitar antigos amigos que aqui fiz. Ótimo também saber que não fiquei esquecido. Foi maravilhoso receber a visita da Mahria, Luciana, ♥ Fernanda, a maravilhosa Mª do Rosario [você é linda!]... Entre tantos amigos queridos que passaram por aqui. Vou regularizar minhas visitas... Estou devendo tantas.

Bom, o que importa é que a felicidade e o prazer de postar estão voltando. Não quero encarar como obrigação... Que seja leve e suave, como tudo que dá prazer na vida deve ser.
Aprendo sempre quando escrevo aqui e aprendo ainda mais quando leio cada um.
Por aqui, o trabalho e a correria continuam, mas sempre que sobrar um tempo – e sempre sobra – venho aqui pra aliviar a tensão, repartir, compartilhar coisas boas... As más também... RS

Beijo no coração de todos! =D

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Fim do silêncio?


Certamente! Retorno? Volta? Quem sabe?
É bem verdade que fiquei distante durante dias, meses. Nem sei como andam as coisas por aqui. Recentemente, uma amiga reclamava no Orkut que o blogspot está com problemas nos comentários. É verdade que estão sumindo?
Andei tão desconectado desse espaço, das letras, dos amigos que fiz aqui... Mas, sobre tudo, descobri que fiquei desconectado do meu lado literário, por assim dizer. Não sei em que momento, dia ou hora exatos, mas simplesmente parei de escrever. Já contei aqui, em uma de minhas postagens, alguns momentos de “crise literária”... Momentos sem criatividade, horas olhando o papel em branco esperando uma fagulha; um lampejo que de vida e sentido as palavras que se encontram turbulentas na mente. Sabe quando você tem que organizar as ideias pra que tudo flua naturalmente e com sentido?
Dessa vez foi pior. Eu simplesmente perdi o feeling, ou me desencontrei dele... E não o encontrei. Possivelmente, em alguns momentos, nem fiz força pra encontrá-lo. Mas a saudade de postar as ideias sempre foi grande. Lógico que tem toda correria do dia-a-dia: metas, planos, frustrações, planejar tudo novamente, estudos, pesquisas, trabalho... E isso tudo acabou gerando mesmo um desencontro desse espaço e de minha escrita.

Hoje, sentei pra ver se me reencontro. Abri o blog e deu uma saudade enorme de tudo e todos.
Se vão tornar a me visitar? Não sei. É ótimo, mas minhas expectativas não são somente essas. Quando se fica longe por muito tempo é natural que haja uma atenção voltada pra quem atualiza constantemente.
Não posso deixar de agradecer aos amigos que vieram aqui e deixaram seus comentários na última postagem que fiz. A preocupação de saber como estou, se eu irei retornar... Os incentivos que muitos deram pra que eu retornasse. Sou grato

Não sei se essa postagem é um retorno - estou reencontrando o “elo perdido”-. Uma brisa suave de um retorno, talvez. Aos poucos vou me readaptando, conquistando...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Frases, palavras e o silêncio de uma amizade...




Um dia desses, estava lendo uma postagem no blog do meu amigo, Valdeir[http://www.ponderantes.com.br/], e a postagem tratava do peso que tem uma palavra.
Qual seria o peso da palavra? E qual seria o peso de uma frase inteira, dita ou escrita sem pensar?
Na minha cabeça, FRASE e PALAVRA têm dois pesos e duas medidas.
Pensando nisso, fui buscar a essência de ambas.

FRASE: Reunião e palavras que formam sentido completo; sentença; locução; expressão.
PALAVRA: Fonema ou grupo de fonemas com uma significação; modo de falar; promessa ou garantia verbal que se dá a alguém

FRASES ou PALAVRAS mal ditas ou escritas machucam, e muito. Mas a FRASE, destinada a ferir, dita irracionalmente tem um cunho agressivo; uma poesia dotada de farpas venenosas que tem como alvo e intenção magoar, ferir, fazer sangrar a alma.

Inúmeras vezes fui - e agora recentemente - alvo de frases desse tipo. E também já proferi diversas. Não sou nenhum santo, e sou o primeiro a atirar-me pedras pra que sirva de exemplo e lição.
PALAVRAS ou FRASES encorpadas de raiva, vingança ou pirraça tem o poder de mudar completamente a maneira com que os relacionamentos - sejam eles amorosos, amigáveis ou profissionais - caminham.
A reconciliação existe. É um fato. Mas ainda assim a coisa muda um tanto de figura. Ainda mais quando são proferidas por reincidentes.

Dizem que uma amizade resiste a mais forte tormenta. Pode até ser verdade. Acredito! Mas os fortes ventos das PALAVRAS e FRASES ditas com irresponsabilidade, arrancam as árvores, telhados, devasta os campos floridos... que para se reconstruir, leva um certo tempo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O dia da desforra

Hoje pela manhã, o noticiário, dentre tantos assuntos, ressaltou o desespero de famílias humildes que perderam parentes, suas casas, sua esperança por causa da torrencial chuva que veio sobre a cidade do Rio de Janeiro, no sábado.
Uma das imagens que mais me deixou triste, foi a de um garoto, que deveria ter uns 9, 10 anos de idade. Estava encostado no carro do corpo de bombeiros e sua esperança, de ver a mãe retirada com vida dos destroços da casa, se esvaía junto com suas lágrimas. Infelizmente a mãe do menino não resistiu e morreu.
A câmera muda de foco e lá está uma mulher com um choro agonizante. No outro canto da tela, um homem leva as mãos até a cabeça - imagino que ele devia ser o provedor de sua casa, de sua família - num ato que demonstrava desespero, desamparo, inutilidade.

O ano de 2010 começou como o ano da fúria. Haiti, Chile,chuvas torrenciais em São Paulo, Rio e em outras tantas localidades.
Essa última tragédia, no Chile, mostrou que é um pais com um Governo preparado pra uma catástrofe que ocorre todos os anos. E aqui? Até quando nosso Governo vai assistir omisso, estático a destruição que as chuvas de verão fazem todos os anos? Um repórter disse que as autoridades não fazem um trabalho sério interditando os acessos às encostas. Acontece que o problema é muito mais do que só interditar os acessos, o problema é a desigualdade disseminada. Os menos favorecidos sofrem e pagam com suas vidas pela omissão de um poder verticalizado, um poder que ludibria a fé do povo, enfia dinheiro na cueca,sapatos, bolsos do paletó, fazem uma oração e dão a descarada, esfarrapada e deslavada desculpa de que, tantos malotes de dinheiro são pra comprar panetone. Nós não queremos panetone, não! O mais doloroso é ouvir o Presidente dizer a seguinte pérola: " As imagens não falam por si só." Acho que pra eles receberem a alcunha de ladrões, as imagens deveriam mostrá-los empunhando alguma arma de fogo. Isso é assunto passado, mas revolta.

Enquanto a cidade é inundada, encostas rolam abaixo invadindo casas e soterrando famílias inteiras, os "bonitões" recebem as notícias em suas mesas fartas, assistem na TV de tela plana boardless e não estão nem aí.
Aproveitem bem, pois Deus é justo e o dia da desforra vai chegar.
Construa sua mansão como um bunker blindado com aço balístico e fechadura de nove dentes. Coloque cães, alarmes, sensores de movimento e alta segurança armada, pois o dia de desforra vai chegar e nada disso vai adiantar. Inundará sua casa, como acontece com nossas ruas. Entrará por sua porta, sua janela como a lama que desce as encostas e derruba as casas de alvenaria frágil e parede madeirite.

No silêncio de sua omissão, zombaremos de toda sua arrogância

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um breve momento...


Lá estava ela, desfilando com seu andar, lançando olhares maliciosos que lhe incriminavam e imputavam culpa os ocultos desejos.
Ela tinha um sorriso sádico, displicente... Com um certo ar de "desvenda-me".

Como eu a quis naquele breve momento...

Andava e seduzia. Dançava e se fazia ser desejada. Tudo isso com o mais perfeito e sincronizado cinismo.
Todos os homens direcionavam olhares à ela, mas o dela atravessava-os e se encontrava com o meu.
Olhava por cima dos ombros, com os vastos cabelos lhe ocultando a face desejosa e sarcástica, dando ainda mais mistério ao clima que pairava no ar.

Como eu a quis naquele momento...

Subia e descia as escadas na mais sensual malemolência. Sabia que estava sendo olhada, observada. Pausava o subir e se virava segurando o taça com bebida e uma das mãos na cintura.
Sua sensualidade era tátil e eu a quis ali, na escada, na frente de todos.
Podia despi-la ali mesmo. Tomar a taça de sua mão e bebê-la num só gole dando corpo e atos as minhas mais torpes vontades.
Beijaria sua boca de modo a matar a sede. Experimentaria em seus lábios proibidos as mais loucas nuances: Medo e coragem; força e fraqueza; desespero e calma; desejo momentâneo e paixão desmedida. Provaria o gosto de sua boca e o frescor da invejável pele fresca que veste inteiro seu corpo nu.
Seus lábios de beijos doces não me pertenciam, mesmo assim se fariam compartidos. Achei justiça ante me desejo proibido, mas aceitaria de bom grado a sentença da luxúria de meu pecado.

Agora, ela dança... transpira... transpira desejo...

... E como eu a quero neste breve momento

Depois da estia....


Meus amigos. Meus amores... A saudade de vocês foi tamanha e eu não resisti ficar longe por mais tempo.
Tô de volta e com cara nova. Graças ao meu anjo de candura, Silvia Cristina.
Foi ela quem bolou esse novo template "nublado", bem inspirada nos dia em que adoro. Valeu, amor!

Me ausentei por tanto tempo e nem sei se deixei saudades, mas estou de volta e espero que vocês ainda estejam por aqui.
Tô chegando, e vou visitá-los... Estou com muitas saudades.

Beijos e mais beijos, meus amigos. =D