sexta-feira, 31 de julho de 2009

Síndrome "ogroniana"...

Meus amigos.
Gosto da Beyoncè e acho o jogador David Beckham bonito. Isso faz de mim um homem efeminado? Claro que não!
A polêmica teve início quando conversava com um amigo sobre música e futebol. Na área da música eu gosto de muitas coisas - e coisas boas – só que na hora em que conversávamos, tocava uma música da Beyoncè em um boteco. Foi nesse momento que eu disse: “Cara, eu curto o trampo musical da Beyoncè”. Ele disse: “Isso é meio gay”. Mudamos de assunto e falávamos agora de futebol. Campeonato brasileiro, Espanhol, italiano, inglês... E quem é a grande estrela do futebol inglês? David Beckham. Nesse momento eu faço o seguinte comentário: “Cara o Beckham tem um futebol excelente, mas se o cara quiser trampar de modelo, pra ele é mole. O cara é bonito”. Isso faz de mim um gay? Sou muito bem resolvido com minha masculinidade e com minha preferência sexual e esse tipo de coisa não me incomoda. Foi aí que eu disse pra esse meu amigo que de repente ele deve ter sofrido algum abuso quando era menor ou talvez tivesse amizades e brincadeiras exóticas e criativas quando criança. Ele fez uma cara pensativa e eu recomendei um psicólogo.

Sempre detestei parecer macho em tempo integral. Sabe aquele cara que coça [desculpe o termo] o saco na frente de mulheres? E o que dizer do meliante [adorei essa palavra, parece até que aprendi ela agora ] que fica chupando os dentes depois da refeição? Homens também podem ser sensíveis. Homens podem gostar de Beyoncè, Shakira, Norah Jones, podem achar caras como: Rodrigo Hilbert e Francesco Totti (jogador italiano) bonitos. Podem ler Clarice Lispector, Martha Medeiros, Claudia Cecília, Ruth de Aquino, Elizabeth Gilbert, as leitoras e amigas sensibilíssimas do meu blog e continuar sendo homens e bons amantes de uma mulher.

Essa síndrome de ogro, de ter que ficar se auto-afirmando macho o tempo todo, ta por fora. Guarde toda essa manifestação exorbitante de testosterona pra uma partida de futebol de final de semana com os amigos ou pra uma luta de vale-tudo... Ou melhor, canalize toda essa fúria máscula pra satisfazer uma mulher no amor. Pegue-a com firmeza em seus braços ame-a e a faça feliz como nenhum outro homem pôde ou pode fazer.

Homem de verdade é aquele que tem controle sobre si e sobre suas atitudes. Homem com "H"[maiúsculo] respeita a mulher, admira seus talentos, sua força mesclada com sua sensibilidade... Falando sério? Não tenho que provar coisa alguma pra ninguém. Não vai ser um bando de babacas barbados aspirantes a homens que vão me tirar do sério.


Desejo a todos vocês, meus amigos, um ótimo Final de semana. Aproveitem muitíssimo bem.

Paz e positividade.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Meus amores...


Hola, mis amigos


Semana passada a Aninha postou dois textos que falavam de situações de possíveis - ou não - candidatos. Situações muitíssimo engraçadas - outras seriam engraçadas se não fossem trágicas - principalmente a história do “Caramelo” (pseudônimo do meliante... RS). Lendo o texto dela, lembrei de alguns amores do passado e bateu certa nostalgia.
Lembro da primeira garota que balançou meu coração... Seu nome era Gabriella. Não era a cravo e canela, mas tínhamos certa sintonia. Nunca chegamos a namorar, talvez pelos desencontros que nos ocorriam. Sempre fomos amigos e essa amizade foi se tornando em algo mais, mas sempre que me inspirava pra dizer o que sentia, ela já estava namorando outro cara. Teve alguns beijos em situações esporádicas, mas nunca tive a real oportunidade pra dizer o que sentia, ou talvez não tenha aproveitado.

Outra que mexeu bastante comigo foi Heloá.
Heloá era uma garota linda, olhos vivos e brilhantes, cabelos cacheados bem soltos e cheirosos... Pés lindos. Muitas das sandálias que ela usava ficavam mais bonitas por causa dos pés dela.
Heloá era filha do pastor da igreja onde eu freqüentava. Sempre sentávamos juntos um do outro. Lembro que ela adorava quando eu acariciava seus pés, e sempre que sentava ao meu lado, cruzava elegantemente as pernas com os pés descalços pra que eu pudesse acariciá-los.
Tínhamos gestos singelos e carinhosos um pra com o outro. Eu era baterista, e ela sempre levava minhas baquetas pra casa. Lembro de quando fui à sua casa e, dentro do armário dela tinham várias baquetas minhas guardadas. Ela também adorava cheirar minhas camisas. Quando viajávamos, ela recostava a cabeça em meu peito e se cobria com meu casaco... Dizia que o cheiro a fazia ter bons sonhos.
Nunca namoramos oficialmente, mas ficamos algumas vezes.

A Kelly foi um grande amor na minha vida.
Quando a conheci, não dei muita atenção, pois tinha um lance com a Heloá. Depois de desencanar, nos aproximamos e ficamos “amigos”. Morávamos próximos um do outro e isso foi estreitando mais os laços de afetividade, até que uma amiga em comum resolveu dar uma força pra história acontecer.
Já sabíamos que havia um clima entre nós e resolvemos nos encontrar pra conversar. Falamos sobre diversos assuntos que não eram pertinentes ao que queríamos dizer verdadeiramente. Calamos a boca, olhamos um pro outro e... O beijo aconteceu. O encaixe foi perfeito. O ritmo era cadenciado e firme. Parecia que nossas bocas se procuravam há séculos.
Em noites quentes, ela dormia com as janelas abertas e quando acordava pela manhã, encontrava rosas que eu colhia e colocava ao lado dela na cama. Você me pergunta se eu invadia o quarto dela à noite? Não! Fazia isso de manhã bem cedinho nos finais de semana. rs
Nosso relacionamento tinha muita reciprocidade e sempre conversávamos em vez de discutir de cabeça quente. Lembro de uma vez em que terminamos. Ficamos um tempo sem nos vermos, até que numa noite fui invadido por um pensamento de que ela estava querendo me ver. Fiquei inquieto a noite toda olhando pro relógio. Fui dormir pra ver se acalmava o espírito, mas nada de ficar calmo. Levanto, olho o relógio... 00h10min... Coloco uma camisa, calço um tênis e vou correndo até a casa dela. Chegando lá, ela estava sentada na varanda virada pro portão... Desceu as escadas correndo, me abraçou e disse: “Estava esperando você chagar”.
Fomos muito felizes, mas como tudo na vida tem um fim, tudo o que tínhamos também acabou.

A Virgínia foi um amor meio que fogo consumidor. Nossas bocas se procuravam em toda e qualquer situação: Aniversários, encontros casuais, festas de natal e ano novo, velórios (velórios não, mas se tivesse acredito que rolaria também. rs).
Não foi um namoro propriamente dito, talvez pela falta de sintonia quando falávamos nisso. Certas vezes ela queria e eu não, em outras, eu queria ela não... Um tanto confuso mesmo, mas quando não falávamos disso, era surpreendente.
A Virgínia era o tipo certo de relacionamento errado e esse era o tempero que fez durar a relação.
Sinto falta das loucuras da ruiva (era como eu a chamava). Ela é espevitada, viva, alegre, sempre aproveitava todo e qualquer momento, além de ser uma ótima amiga.

Esses são os quatro principais amores vividos por mim. Todos foram experiências ótimas de vida. Ilusões, decepções, momentos românticos e singelos, momentos de êxtase e frenesi... No amor, não tenho do que reclamar. =D


Beijo grande.

sábado, 25 de julho de 2009

I feel so good


Salut, mes amis!



Quero agradecer a todos vocês pelo carinho e amizade devotados. Estou bem melhor, graaaças a Deus.
Esse tipo de coisa acontece mesmo com todos nós. Não sou um caso aparte e nem ouso pensar em ser.
Sentir todas essas coisas acaba sendo um privilégio para todo ser humano, sejam elas quais forem. O que é legal disso tudo, é o fato de quando estamos tristes e tudo parece ruir, surgem os amigos com palavras que confortam e fazem você se lembrar de que nunca está só. E em todos os momentos felizes, lá estão eles outras vez... Sejam eles amigos virtuais ou os que lidamos pessoalmente.

Como diria a lenda da Soul Music, Mr. James “Dynimite” Brown... “I feel good!”

Tenham todos, um ótimo final de semana. Aproveitem bastante.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pra baixo


Olá pessoas! Como vão?

Hoje eu estava down!Algumas vezes eu fico assim.
Tem dias em que sinto como se todas as coisas que eu faço não têm propósito algum. Não é esse lance de crise existencial, blá, blá, blá ou coisas afins, só amanheci virado.
É como se estivesse sentado em uma sala escura e só consigo perceber penumbras das coisas que estão à minha frente. Droga! Onde está o interruptor?!

Quando estou nesse clima, fico totalmente impaciente, a criatividade é vaga... Começo a pensar em um monte de coisas que faço e me dá vontade de desistir de algumas delas. Exemplo? Pensei em desistir do blog, entre outras coisas, mas não consegui... Puro fricote!kkk!

Confessando:
Quando estou chaato assim, dá-me uma vontade de sair correndo pela rua gritando e... Nu [Pra quem estava sem criatividade, essa parece ser beeem radical. Melhor deixar em off].

Desculpem-me se pareço estar chato hoje, mas nos dias em que o sentimento de inércia, unido ao sentimento de ócio parecem ser absolutos, o melhor que se tem a fazer é colocar tudo pra fora.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Selinho de amigo


Ganhei este selo da Menina (A menina e o blog ).

E pra comemorar esse dia tão especial no mundo inteiro aqui na blogosfera também, ofereço-o a todos os meus amigos que sempre me presenteiam com suas presenças e comentários.
Um feliz dia do amigo pra todos (agora oficial.rs).

domingo, 19 de julho de 2009

Perfis...


Estive pensando em algumas pessoas que visitam o blog e fiquei imaginando seus perfis. Fiquei pensando em como são, como agem e resolvi escrever sobre algumas delas.
Eu separei cinco personas e vou tentar descrevê-las levemente.
Isso é mais uma brincadeira, um mimo ou uma homenagem pra todos, pessoas que admiro tanto.

Dri Viaro “A bem-humorada”: acredito que tristeza não faz parte do seu vocabulário ou, se por algum motivo vier a se entristecer, tira tanto sarro da tristeza que esta não agüenta, fica sem graça e vai embora.
A Dri deve enxergar a vida como um copo meio cheio e nunca meio vazio.
Parece ser muito divertida, engraçada, de sorriso fácil. . . Uma pessoa agradável ao máximo.
Com os filhos deve fazer uma zoeira só, isso quando tem tempo, pois é trabalhadora, dona de casa, esposa, ou seja, mulher mil e uma atividades. Mas acredito que ela sempre encontra tempo pra curtir o “garoto Ben10” e sua princesinha, afinal de contas, além de tudo citado acima, ela é mãe.

Elaine Gaspareto “A transparente”: a transparência virou carne e mudou de nome. Chama-se Elaine agora.
Uma das coisas que mais me chamou a atenção no blog dela foi esse quesito.
Elaine parece ser uma pessoa muito amiga e que quer ver sempre o bem das pessoas. É cristalina, meiga, amável... É aquela pessoa que sempre vai ter uma palavra muito clara pra ajudar, pra abrir os olhos.
Deve ser aquelas amigas devotas de seus amigos. Conquistou sua amizade, conquistou pra valer. Prepare-se pra ouvir palavras doces e, se for preciso, palavras duras também, mas sempre vão ter o teor do cuidado e carinho.

Renata Nogueira “A Fênix”: essa mulher tem a incrível capacidade de renascer das cinzas. Recomeço triunfante definitivamente é a máxima dela.
Tem um sorriso discreto e doce e também um olhar revelador. É uma pessoa que você conhece e vira logo fã pelo fato de sua simplicidade.
Forte, guerreira, lutadora, combatente. Se a derrubam, ela se ergue novamente mais forte.
Uma mulher bela, sempre bem atualizada. Possui uma elegância invejável em seu caráter. É, de fato, uma dama. RS

Aninha Leme “A espevitada”: Aninha é espevitada, mas não de maneira petulante, mas sim no sentido de ser Viva (no sentido de se auto-projetar, se destacar, ser perceptível de maneira natural). É uma mulher interessante. Parece ser observadora. Fico pensando se a conhecesse pessoalmente, seria um dia muito agradável.
Parece ser bem animada, com assuntos e histórias interessantes.
Com os homens, detesta “gracinhas” que na verdade são “sem-gracinhas”. kkk! Frases como: “você vem sempre aqui?” ou “Desde que você chegou, não consegui tirar os olhos de você.” Devem causar ânsia nela. Se já se torna ruim ouvir isso na noite, dureza ao extremo é ouvir isso durante o dia, quando se está a caminho do trabalho, quando se vai à padaria (tive que citar. rs) ou quando se tenta fugir do caótico trânsito de S. Paulo. Diz aí, Aninha?!
No mais, deve ser uma pessoa incrível e agradabilíssima.

E por fim, Vana “A doçura em pessoa”: Divertida, ela zomba daquilo que toda mulher tem como pesadelo: “ser gordinha”. Mas gordinhas também amam, meu bem. E merecem ser amadas e desejadas do mesmo jeito.
A Vana é uma pessoa de conversa e presença gostosa. É daquelas pessoas que se conhece e não dá vontade de deixar ir embora.
É também meiga, amável e amiga pra se ter em qualquer momento da vida. Sem mencionar que é guerreira e batalhadora na terra nipônica, mas os dez anos fora do Brasil não acabaram com o calor abrasado brazuca.
É uma pessoa linda, por dentro e por fora e fácil de gostar. É um anjo de verdade.


Estamos à véspera do dia do amigo e eu queria escrever sobre todo mundo, mas seria uma lista interminável. rs
Sou imensamente grato de ter todos vocês, leitores... Ou melhor, amigos do meu blog( que também é de vocês) aqui lendo, acompanhando, comentado participando daquilo que é um pouquinho da minha vida escrita nessas páginas.
Desde já, desejo a TODOS vocês um feliz dia do amigo. Fiquem com Deus.

Um beijo grande.

sábado, 11 de julho de 2009

Observando do tédio


Quando se está num dia entediado, não se tem muito a fazer. Principalmente quando na há opções.
Decidi ir pra rua na tentativa de me animar ou ver algo diferente.
Na esquina de minha rua passavam alguns carros, transeuntes... Uma mulher linda passeando com duas crianças. Ela tinha olhos verdes, cabelos loiros cortados num estilo repicado na altura do queixo. Linda, mas o vestido hiper demodê não estava ajudando muito.
As crianças pareciam estar bem felizes com aquele passeio. Ouvi a mulher pronunciar o nome de uma delas: “Maria Laura, segura a mão de sua irmã”.
Maria Laura era a mais falante. Numa distância de cinco metros já se ouvia a sua voz. Falava e gesticulava como gente grande.

Carros, transeuntes... Um casal de namorados passeando. Bem, acredito que a idéia de passeio não veio dela. Ficou muito nervosa quando ele disse: “Pô, você num queria ir à praça?”
Ela – “Eu num tô indo a lugar algum! Eu to andando, to andando!”
Ele – “Mas voc...
Cortando, ela diz: “Calaboca!” e saiu andando na frente.
Fingi que nem vi... Mulher nervosa desconta em quem quer que seja. RS

Mais carros, transeuntes... Uma turminha de adolescentes andando de moto e tomando todo o espaço da rua.
São uns carinhas muito engraçados. Imagine você se eu ralaria o mês inteiro pra poder pagar a prestação de uma moto, encher o tanque todo o final de semana pra – nestes mesmos finais de semana – ficar carregando homem pra cima e pra baixo na minha garupa.
Passa turminha, volta turminha e só macho fungando no cangote.

Outra vez carros, transeuntes, turminha de moto... Uma mulher lindíssima vem passando na mesma calçada em que estou (Wooooow!). Não falo nada, só observo e faço uma leve mesura, ela retribui o gesto.
Não consigo falar “gracinha” pra mulher na rua. Sinto-me como aqueles completos idiotas que quando vêem uma mulher tem a brilhante inteligência de dizer: “Que isso, hein?!”. Ou pior: “Você é muito linda.” A mulher sai de casa toda bem produzida, elegante, sabe que está linda e tudo que o cabra consegue - em sua brilhante inteligência de Shrek – dizer é: “Você é muito linda.” Tem como ser mais óbvio e previsível?
Quem enfrenta coisa pior é a Aninha Leme toda vez que vai à padaria. kkk!!!

Agora poucos transeuntes, carros... Novamente a turminha de moto. Dessa vez um deles está com uma guria na garupa (amém irmão!!!).
O casal de namorados que passeava discutindo, na volta, ainda não tinham se entendido. Desta vez quem caminhava à frente era ele... Gesticulando, esbravejando, resmungando... Mas logo, logo farão as pazes.
A linda mulher de olhos verdes, cabelos loiros repicados na altura do queixo e vestido demodê, voltava com as crianças.
Maria Laura correu e a mulher gritou: “Maria Laura, já pro canto!”
Definitivamente essa menininha é um pinga fogo. rs

Começou a chover, não há mais nada pra ver... Fui pra casa escrever. =DD

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Destino traçado?

Acordei hoje pela manhã pensando na menina que foi morta na quarta-feira no bairro Vila da Penha [RJ]por uma bala perdida. Ela completava treze anos de idade neste mesmo dia.
Letícia Botelho tinha saído com a mãe pra comprar presentes e enfeites para a sua festa, mas no caminho dela havia um banco, no banco haveria um assalto e trocas de tiro, e um desses tiros encontrou e encerrou – de maneira precoce - a vida da menina.
Esse acontecimento desencadeou em mim um monte de perguntas e pensamentos que ficaram martelando minha cabeça enquanto estava deitado na cama olhando pro teto.


Sempre imaginei que a vida segue uma equação diária que define os acontecimentos durante todo o dia. É como se cada indivíduo representasse uma equação numérica onde a linha do tempo resolve esses números de maneira muito natural, iniciando um ciclo de acontecimentos que a princípio parecem ser aleatórios, mas no fim, eles convergem ocasionando resultados positivos, negativos ou nulos.
Talvez se ela entrasse na loja ou se o ônibus atrasasse um pouco, mas a situação é imprevisível. Nós levantamos pra trabalhar ou simplesmente vamos à padaria pela manhã, vamos ao shopping, até a casa de um amigo, dirigimos, andamos de elevador, caminhamos, corremos... Fazemos essas coisas com tanta naturalidade e não sabemos qual será o final disso tudo ou o que nos aguarda em cada ação terminada.


No caso de Letícia, não haverá pompas nem homenagens colossais. Talvez não se fale tanto pelo fato dela não ter cooperado para o mundo pop ou das artes, mas, viver já não é uma arte? E ela foi privada dessa arte no seu décimo terceiro ato.
Não vamos saber como foi a infância de Letícia e nem como era sua adolescência. Sabemos que a herança que familiares e amigos terão não será milhões de dólares em dívidas ou outros tantos milhões que restaram e sim a dor de ver uma vida ceifada tão precocemente.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Hipócritas homenagens


Nunca fui fã de Michael Jackson, mas gostava de algumas de suas músicas. Lembro a primeira vez que assisti o clipe “Thriller”, nossa, como eu queria ter uma jaqueta vermelha igual aquela que ele usava. Adorava quando ele fazia o passo moonwalker... Tento até hoje e não consigo.
O cara era mesmo bom em tudo o que fazia. Seus clipes revolucionaram toda uma época. Suas músicas eram dançantes, misturava rock, soul, funk... O resultado terminava com o frenesi do público.

Os anos passaram e, com mesma especialidade pra fazer músicas e danças, Michael se viu cercado por montanhas de escândalos tão absurdos quanto os talentos que possuía.
A mídia cansou de meter o pau na vida do cara, escancarando seus envolvimentos com possíveis crimes de pedofilia, revelando que dentre um desses crimes existiu até um acordo milionário pra que fosse retirada a acusação. Cansaram de ser cruéis quando falavam de suas plásticas e transformações no rosto.

Hoje, com sua morte, a mesma mídia que em dados momentos de sua vida se revelou sua verdadeira algoz, rende homenagens. Homenagens estas que pra mim tem um peso enorme de hipocrisia.
Todos os tele-jornais foram massivos e alienantes em suas propagandas. Encheram definitivamente minhas medidas. Você ia do Oiapoque ao Chuí zapeando na televisão e a notícia era a mesma: “O rei do pop dá adeus”, “Morre o gênio da música pop”.
Eu sou revoltado com a mídia não é de hoje, mas nesses dias em que se falava da morte de Michael eles se superaram.

Eu sei que tudo isso é um jeito de garantir dinheiro, tanto por parte da mídia quanto por parte de familiares e amigos de Michael e, enquanto tiver essa disputa pra ver quem herda alguma coisa - sejam dívidas ou alguns milhões de dólares que restaram – a televisão vai noticiando um pouquinho aqui, outro tantinho ali... E assim segue as homenagens paliativas e a disputa televisiva por ibope.

Pobre Michael, nem em sua morte teve paz.

domingo, 5 de julho de 2009

Doutrinas separatistas

Olá pessoal! Como foi o final de semana?


Hoje estive pensando em nossa vida e caminhada cristã e me lembrei de um debate que ouvi em uma rádio que falava sobre o jugo desigual.
Achei aquilo tudo uma grande perda de tempo, pois se discutia muito e não se chegava à resolução alguma, mas algo tinha prendido minha atenção. Uma das frases citadas por um dos participantes foi a seguinte: “Em um casamento onde marido e mulher pertencem a denominações diferentes, estabelecem entre si uma situação de jugo desigual”. Deu pra ver que a questão é inteiramente doutrinária. Eu quis entender a questão não só no ponto de vista de um casamento, mas de um modo geral de relacionamento.
As diversas doutrinas instituídas por pensamentos humanos tem sido a alimentação da divergência do corpo de Cristo.
Estamos muito mais propícios a entrar em conflitos ideológicos do que pensar no real propósito de unidade do corpo.

Cristo é a máxima citada no evangelho. É o que nos une como corpo e como irmãos, independentemente de denominações.
Penso em como Deus deve olhar a situação que se instaurou hoje aqui, na bagunça e negócio em que se tornou o sagrado evangelho.
Temos razões suficientemente claras pra por em prática nossa unidade, mas deixamos que a superficialidade acabasse interferindo nesse processo.

A bíblia diz que Deus virá buscar uma igreja unida, sem manchas, sem mácula (sem placas).
As doutrinas postas por mentes humanas nas comunas acabam gerando um separatismo e partidarismo religioso, não sendo à toa o comportamento de algumas como verdadeiros partidos políticos.
A visão e ambição capitalista entraram em algumas comunas e mudou o foco das coisas espirituais.


Lembro de um caso que aconteceu comigo no início de minha caminhada. Eu pertencia a uma comuna que em determinada data fazia uma marcha pela cidade. Nesse movimento, nós orávamos pelas autoridades vigentes e começamos a convidar outras comunas pra estarem conosco nesse mesmo intuito. Infelizmente, um líder de uma delas disse que “vinho bom não se mistura”.
Isso faz alguns anos atrás, mas lembro até hoje com tristeza, pois não aconteceu somente ali... De maneira infeliz acontece nos tempos de hoje também.

Existem muitas comunas sérias em relação ao evangelho simples pregado por Cristo. Um evangelho sem firulas e sem sensacionalismos, que nos faz sempre lembrar o real sentido que nos une e nos faz olhar sempre pra Ele.

Unidade já!


Rapidinha: gostaria de agradecer aqueles que votaram no meu post na promo que a Elaine fez. Eu não fiquei entre os cinco, mas me senti honrado em ter participado. Agradeço a todos.
Um beijo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Vota aeee!!

Olá gente!
Fiquem aletas, a Elaine de Blog "Um pouco de mim "tá fazendo uma promo muito legal. O nome é "Vem ler este post!". O meu post"Entre elas " tá lá concorrendo.É uma ótima oportunidade pra se conhecer bolgs novos, aproveita e dá uma forcinha votando em mim. Agradeço a força desde já.
Beijão a todos.

No mar calmo de minhas ideias


Oi gente! Como está sendo a semana?



Durante o início dessa semana eu fiquei um pouco pensativo sobre o que escrever no blog.
Tem dias que tudo parece tão parado e não vem idéia alguma. Daí, eu achei interessante passar aqui e abrir esse momento com vocês.
Eu particularmente sempre gostei e escrever os pensamentos que borbulhavam em minha cabeça. Lembro de quando era criança e junto com alguns amigos nos reuníamos pra escrever sobre o meio ambiente, natureza, camada de ozônio... Eu achava aquilo muito legal.
Lembro também as muitas vezes em que estava quieto, pensativo e quando prestava atenção, o que estava na minha mente ganhava formas no papel.

Quando estou nesses dias de maré baixa, buscando coisas pra escrever, procuro andar um pouco, perceber coisas inusitadas ou nem tão assim. Nas conversas com amigos sempre surgem assuntos interessantes que podem ganhar os papéis. De repente, tudo é motivo pra caber numa folha de caderno e vir parar aqui. Desde o olhar e do jeito da menina mexer no cabelo ao senhor de idade sentado com seu radinho de pilha ou até o cafuné que os cães faziam um no outro na calçada à frente.

A semana não foi corrida, pelo contrário, a calmaria me deixava inquieto. A falta de ideias sobre o que escrever estava me sufocando e como disse antes, resolvi escrever sobre ela e, no mar calmo de minhas ideias, pesquei esse pensamento.
As vezes, quando não se tem inspiração, o melhor é escrever sobre a falta dela.

Beijo a todos





"Mas é claro que o Sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei.
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem
."


Mais Uma Vez - Renato Russo