segunda-feira, 27 de julho de 2009

Meus amores...


Hola, mis amigos


Semana passada a Aninha postou dois textos que falavam de situações de possíveis - ou não - candidatos. Situações muitíssimo engraçadas - outras seriam engraçadas se não fossem trágicas - principalmente a história do “Caramelo” (pseudônimo do meliante... RS). Lendo o texto dela, lembrei de alguns amores do passado e bateu certa nostalgia.
Lembro da primeira garota que balançou meu coração... Seu nome era Gabriella. Não era a cravo e canela, mas tínhamos certa sintonia. Nunca chegamos a namorar, talvez pelos desencontros que nos ocorriam. Sempre fomos amigos e essa amizade foi se tornando em algo mais, mas sempre que me inspirava pra dizer o que sentia, ela já estava namorando outro cara. Teve alguns beijos em situações esporádicas, mas nunca tive a real oportunidade pra dizer o que sentia, ou talvez não tenha aproveitado.

Outra que mexeu bastante comigo foi Heloá.
Heloá era uma garota linda, olhos vivos e brilhantes, cabelos cacheados bem soltos e cheirosos... Pés lindos. Muitas das sandálias que ela usava ficavam mais bonitas por causa dos pés dela.
Heloá era filha do pastor da igreja onde eu freqüentava. Sempre sentávamos juntos um do outro. Lembro que ela adorava quando eu acariciava seus pés, e sempre que sentava ao meu lado, cruzava elegantemente as pernas com os pés descalços pra que eu pudesse acariciá-los.
Tínhamos gestos singelos e carinhosos um pra com o outro. Eu era baterista, e ela sempre levava minhas baquetas pra casa. Lembro de quando fui à sua casa e, dentro do armário dela tinham várias baquetas minhas guardadas. Ela também adorava cheirar minhas camisas. Quando viajávamos, ela recostava a cabeça em meu peito e se cobria com meu casaco... Dizia que o cheiro a fazia ter bons sonhos.
Nunca namoramos oficialmente, mas ficamos algumas vezes.

A Kelly foi um grande amor na minha vida.
Quando a conheci, não dei muita atenção, pois tinha um lance com a Heloá. Depois de desencanar, nos aproximamos e ficamos “amigos”. Morávamos próximos um do outro e isso foi estreitando mais os laços de afetividade, até que uma amiga em comum resolveu dar uma força pra história acontecer.
Já sabíamos que havia um clima entre nós e resolvemos nos encontrar pra conversar. Falamos sobre diversos assuntos que não eram pertinentes ao que queríamos dizer verdadeiramente. Calamos a boca, olhamos um pro outro e... O beijo aconteceu. O encaixe foi perfeito. O ritmo era cadenciado e firme. Parecia que nossas bocas se procuravam há séculos.
Em noites quentes, ela dormia com as janelas abertas e quando acordava pela manhã, encontrava rosas que eu colhia e colocava ao lado dela na cama. Você me pergunta se eu invadia o quarto dela à noite? Não! Fazia isso de manhã bem cedinho nos finais de semana. rs
Nosso relacionamento tinha muita reciprocidade e sempre conversávamos em vez de discutir de cabeça quente. Lembro de uma vez em que terminamos. Ficamos um tempo sem nos vermos, até que numa noite fui invadido por um pensamento de que ela estava querendo me ver. Fiquei inquieto a noite toda olhando pro relógio. Fui dormir pra ver se acalmava o espírito, mas nada de ficar calmo. Levanto, olho o relógio... 00h10min... Coloco uma camisa, calço um tênis e vou correndo até a casa dela. Chegando lá, ela estava sentada na varanda virada pro portão... Desceu as escadas correndo, me abraçou e disse: “Estava esperando você chagar”.
Fomos muito felizes, mas como tudo na vida tem um fim, tudo o que tínhamos também acabou.

A Virgínia foi um amor meio que fogo consumidor. Nossas bocas se procuravam em toda e qualquer situação: Aniversários, encontros casuais, festas de natal e ano novo, velórios (velórios não, mas se tivesse acredito que rolaria também. rs).
Não foi um namoro propriamente dito, talvez pela falta de sintonia quando falávamos nisso. Certas vezes ela queria e eu não, em outras, eu queria ela não... Um tanto confuso mesmo, mas quando não falávamos disso, era surpreendente.
A Virgínia era o tipo certo de relacionamento errado e esse era o tempero que fez durar a relação.
Sinto falta das loucuras da ruiva (era como eu a chamava). Ela é espevitada, viva, alegre, sempre aproveitava todo e qualquer momento, além de ser uma ótima amiga.

Esses são os quatro principais amores vividos por mim. Todos foram experiências ótimas de vida. Ilusões, decepções, momentos românticos e singelos, momentos de êxtase e frenesi... No amor, não tenho do que reclamar. =D


Beijo grande.

10 comentários:

  1. oiiiiiiiiiiiiiiiii
    acho que tivemos praticamente a mesma idéia hoje: falar sobre relacionamentos.
    gostei da sua abordagem, foi honestamente muito motivante!
    já a minha... rsrs hilário!
    é... ninguém nos disse que seria fácil, né?
    desse lado aqui tá missão pra 007

    beijos

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  2. Gostei da forma profunda que vc falou. Percebe sse realmente que significou muito pra vc. è bom qaundo isso acontece mesmo que não chegue a ter um final feliz mas a historia compensou pela sensação de ter vivido . Obrigado por compartilhas conosco . Um abraço
    !

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  3. O importante é o amor. Alguns deixam só boas lembranças, outros deixam feridas que custam a sarar. Mas todos ajudam a construir o que somos. Adorei o texto! Beijos!

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  4. Admiro essa sua coragem de expressar seus sentimentos!!!
    Tudo na vida da gente acontece por um motivo determinado e com certeza todas essas mulheres q passaram na sua vida foram pessoas muito especiais e certamente deixaram marcas profundas.
    Todas as coisas boas agente guarda dentro de nós com carinho, e com certeza eu vou levar vc dentro do meu coração até o fim dos meus dias !!! ;)
    Bjks! :D

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  5. E vamos vivendo! Se me permitir .. vou roubar a sua ideia e contar os meus!

    bjos

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  6. Olá Vagner,
    Sempre com texto de qualidade singular. Só tem cuidado quando vc coloca...
    " principalmente a história do “Caramelo” (pseudônimo do meliante... RS)." Referindo-se à postagem de Aninha. ela pode pensar que é ciúme.Rsrsrs

    Ôh, tem selo pra ti lá no "Cuidado por Deus".
    Abraço irmão
    Deus te abençoe.

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  7. Boas recordações!!! Bacana!!!
    Momentos nostalgicos são eternos na lembrança.
    Abraços, muita paz.
    Daniel

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  8. Eu li,participei de uma pequena parte da tua vida, não pude deixar de comentar aqui..
    Acredito que vamos ao encontro das pessoas que vão nos ensinar alguma coisa que precisamos aprender.
    Todos os amores sejam bons ou ruins são válidos não é?
    Gostei daqui,muito acolhedor!
    Te aguardo no Chá das Cinco
    Um abraço lindo

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  9. Olá!
    Obrigada por estar no Chá,adorei.
    Quem bom, você entrou no blog e deu o teu recado, tomara que a moça saiba avaliar e tomar a melhor decisão não é?
    Eu a ajudei dividindo com os meus leitores essa problemática,eu gostaria muito que ela me mandasse um outro e mail com o resultado da questão.
    juro que te conto se isso acontecer.
    Bjs lindo...
    ahhhhhhhh

    Obrigada pelo elogio,sei que é respeitador.

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  10. Lindas histórias Vagner... sorte delas ter tido uma história de amor com vc! Abraços apertados!

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