sábado, 3 de janeiro de 2009

E começa um novo ano!


Depois de festas, ceias e fogos, o ano de 2008 (com seu finalzinho um tanto conturbado) deu lugar para um novo ano com promessas de esperanças, paz e melhorias.
Paz, saúde, sucesso e amor. Talvez sejam palavras e/ou até mesmo desejos que se tornaram clichês em épocas de fim de ano, mas, será que em mais um ano, nós vamos ficar somente nesse ardente desejo para que algumas dessas palavras se tornem realidade? Em determinados fatos simples da vida, nossa paciência se esgota em questão de segundos. Estamos sempre propensos a esquentar nossas cabeças, e nesta pré-disposição partimos pra cima aos socos e ponta-pé, no sentido mais literal da frase.
Na véspera de ano novo, eu fui visitar uma amiga que reside nas proximidades de minha casa. Foi um encontro bem gostoso. Conversamos, sorrimos, mas a possível chance de um temporal fez com que eu fosse embora mais cedo do que eu tinha previsto. A caminho de casa, nada muito interessante... Ruas vazias, alguns guris soltando bombas (uma delas me deu um tremendo susto), mas nada era muito animador para eles (crianças já não ligam mais pra essas coisas, preferem gastar seu tempo diante de um play station). Chegando ao ponto de ônibus, percebi um alvoroço logo à frente... Era uma briga de casal, onde o (possivelmente) namorado gesticulava muito, chutava a bolsa da mulher e a jogava com força contra o carro. Aquela atitude me fez pensar se queremos de fato paz e amor, como diz na letra de Renato Russo, Baader-Meinhof Blues: “Afinal, amar ao próximo é tão démodé.”
Desde então, esse pensamento ficou em minha mente... O que devo fazer pra que esse ano seja verdadeiramente melhor pra mim e para os outros?
Desejo um novo ano com mais atitudes de paz, onde as pessoas (Eu também) pensem mais antes de tomarem uma atitude drástica. Um novo ano onde pessoas transformem a palavra “PACIÊNCIA” em um ato constante. Um ano onde o amor seja levado a sério. Que o sucesso venha ser fruto de um trabalho honesto e digno.
Desejo um ano praticável. Que não fique só no: “Eu te desejo...”
Vejo uma nova chance de sermos melhores, uma nova oportunidade de fazermos coisas e melhorias que mudariam nossas vidas e a vida dos que nos cercam.

Feliz novo “praticável” ano.

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