sábado, 7 de agosto de 2010

Ôh, vida hi-tech!



E-book... Coisinha bacana, né verdade?
Gostei de verdade do aparato, e também é verdade que eu nunca usei. Mas já deu pra notar que o trocinho é bacana e funcional. É uma revolução na literatura... O que me leva a pergunta: O que será do papel, ou ainda, do livro impresso?
A revolução é boa, mas nada se compara com o prazer de ter um livro impresso nas mãos.
O cheiro das páginas, acompanhar o envelhecer das mesmas, a textura do papel...
Assisti uma matéria que falava sobre o livrinho hi-tech e fiquei viajando sobre como a vida vai perdendo seu orgânica com tanta [R]evolução.
Hoje, há evolução em tudo que se possa imaginar e isso pode levar à uma vida meio sem sal, insossa. Dia desses, assistindo um seriado que gosto muito: The Big Bang Theory, um dos personagens da série estava entediado e não queria sair pra uma festa, prefiria ficar conectado ao computador. O outro personagem diz: “veja quanta vida o mundo tem lá fora!” ao que o outro respondeu: “Se há tanta vida lá fora, por que se gasta tanto em tecnologia pra nos manter do ladod e dentro?” É uma verdade. Tão logo não iremos mais dirigir [os carros já estacionam, trocam de marcha, regulam espelhos... tudo isso sozinhos]. Caminhar, correr ou pra ticar atividades físicas ao ar livre, interagindo com a natureza? Em que mundo você vive?! O canal PoliShop é lotado de parafernalhas hi-tech’s pra que você possa se exercitar dentro de casa, na sala do escritório; já inventaram chuteiras que se regulam ao tipo de gramado sozinhas, bolas de futebol indomáveis [as Jabulanis], identificação nas digitais, cães e gatos robôs, inteligência artificial, aparelhos celulares que fazem de um tudo[já não basta servir pra falar]... E por aí vai a cybervida ganhando espaço.

Passamos pelas fases da revolução industrial: máquinas movidas por vapor, movidas por combustíveis fósseis e por fim, máquinas movidas por eletricidade. Hoje vivenciamos uma quarta fase dessa revolução: Robótica.
Passamos pela modernidade, pós-modernidade e hoje vivemos... hã... “Trans-modernidade”? Ou ainda, “pan-modernidade”?

É óbvio que muitas dessas coisas são muito bem vindas ao ccotidiano de nossas vidas, mas não suporto quando elas querem fazer de tudo que é tátil, artificial. Quem aqui lembra do filme “O Demolidor”, com Stallone e Wesley Snipes? Lembrei de uma cena de sexo entre os personagens de Stallone e Sandra Bullock. Sexo artificial ninguém merece. Pavoroso!
A vida real já possui momentos que dão vontade de cortar os pulsos. O que dizer de quem vive uma vida virtual, hi-tech, robótica e que cada vez mais tira o contato fisico de tudo?

Notinha

Bom, amigos... por esses dias, vou postar aqui como foi a semana no hospital. Esse tempo serviu de muito aprendizado. Foi verdadeiramente uma experiência nova.
Minha mãe foi transferida pra enfermaria. lá é mais limpinho, o banheiro é individual e o mais importante, está perto dela fazer os exames pra poder voltar pra casa. Tá tudo correndo bem. Conto com detalhes na próxima postagem.
Estou devendo visitas, mas vou acertar essa dívida, okay?! rs
Beijo em todos!

5 comentários:

  1. Oi Vagner...

    Deixei muitas coisas da vida real, por pura preguiça, virtualizei muitas coisas em minha vida rsrsrs...

    Mas uma coisa tenho que concordar, sexo artificial nem daqui cem anos...

    Beijos e poxa, achei que sua mãe já estivesse em casa.

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  2. SE VC ESTÁ DEVENDO VISITAS EU, ENTÃO NEM SEI COMO EU ESTOU?!!! MELHORAS PARA MAMÃE :)
    ABRAÇOS DUPLOS !

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  3. Wagner
    Não se incomode com as visitas.
    Cuide de sua maezinha
    com carinho Monica

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  4. eu gosto do livro de papel rsrs
    mas novidades tecnológicas tb são legais. Tudo o que incentivar esse povo a ler mais, tá valendo!

    besos e saudadesssssss

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  5. Eu não tenho receio de os livros de papel acabarem. Por tenho convicção que não somos os únicos a apreciar a magia das folhas.

    =)

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